linfoma pulmonar

O que é linfoma pulmonar?

O linfoma pulmonar é um linfoma do tipo não-Hodgkin (tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se propaga de maneira desordenada). Ele ocorre primordialmente no pulmão e, em grande parte dos casos, não é muito severo.

Ele é considerado um tipo de câncer incomum, uma vez que corresponde a apenas 0,5% dos cânceres de pulmão e, normalmente, afeta pessoas entre 60 e 70 anos de idade

O diagnóstico dessa patologia é bastante complexo. Apesar disso, a previsão tende a ser positiva em grande parte dos casos. Ainda não há conhecimento sobre os fatores de risco.

O linfoma pulmonar primário surge quando há uma multiplicação anormal e desordenada das células do tecido linfoide. Já o secundário, surge quando o linfoma não-Hodgkin nasce em outra parte do corpo. Posteriormente, de acordo com a evolução da doença, consegue atingir os pulmões. Essa é a forma mais comum de linfoma no pulmão.

Quais os sintomas do linfoma pulmonar?

O linfoma no pulmão geralmente não causa febre, coceira, suor noturno e nem perda de peso, diferentemente dos outros tipos de linfoma.

Os sintomas dessa patologia são similares aos de câncer de pulmão. Como tosse, dor no peito, falta de ar ou tosse com sangue. No entanto, de acordo com especialistas, uma parte considerável dos pacientes não apresenta nenhum tipo de sintoma, por conta da evolução lenta da doença. 

Como é feito o diagnóstico?

A falta de sintomas específicos torna o diagnóstico dessa doença bem complicado, devido a necessidade de diferenciar o linfoma pulmonar de uma metástase ou câncer de pulmão.

Os exames utilizados no diagnóstico do linfoma pulmonar são similares com os usados para identificar a neoplasia pulmonar. Deste modo, o paciente é submetido à avaliação clínica e testes como o PET SCAN ou PET/CT, que servem para diagnosticar prematuramente tumores e cânceres em fase inicial. Além disso, realizam tomografia computadorizada de tórax, ressonância magnética, cintilografia óssea e biópsia.

Existem quatro tipos principais de biópsia pulmonar: a broncoscopia, a mediastinoscopia, a videotoracoscopia e a guiada por tomografia. Porém, em alguns casos, a toracotomia se faz necessária, o que consiste na abertura da parede do tórax.

Esse recurso possibilita que o especialista tenha uma visibilidade maior do local, o que proporciona uma coleta de mais material. Em contrapartida, trata-se de um procedimento mais invasivo.

Com o material coletado na biópsia, é feita uma análise imunohistoquímica (método de localização de antígenos em tecidos, explorando o princípio da ligação específica de anticorpos a antígenos no tecido biológico) e verifica-se qual o tipo da célula.

Deste modo, é possível identificar se trata-se de um linfoma primário, câncer de pulmão ou metástase e, logo em seguida, elaborar o tratamento adequado.

O linfoma pulmonar tem cura?

Sim. Especialmente no caso de pacientes com lesões menores e de crescimento mais vagaroso. Com relação ao linfoma MALT primário, a taxa de sobrevida é de aproximadamente 90% em cinco anos.

No entanto, se forem constatadas lesões fora do pulmão e aumento dos linfonodos, a previsão pode ser mais complexa.

O tratamento do linfoma pulmonar pode ser feito por meio de quimioterapia, imunoterapia, radioterapia ou cirurgia. A escolha do melhor tipo de tratamento vai depender das seguintes situações: tamanho e velocidade de evolução e se as lesões estão localizadas ou difusas.

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