Peito de pombo é uma condição que ocorre quando o osso esterno e empurrado para frente, e, como resultado, o peito se curva para fora. A causa é um defeito de crescimento excessivo nas cartilagens que ligam as costelas ao osso esterno, formando uma protuberância.
De acordo com o Boston Children’s Hospital, essa condição aparece em aproximadamente 1 em cada 1.500 crianças, sendo que 15% desenvolvem a famosa escoliose, uma curvatura da coluna vertebral.
O peito de pombo é um defeito congênito raro. Em algumas situações, pode não ser perceptível durante anos. Em outros casos, é possível notar o aparecimento em bebês, especialmente nos surtos de crescimento, que podem aparecer nos dois lados do osso esterno. São raros os casos em que o problema acontece só de um lado do osso ou em forma de mancha, evidenciando que a cartilagem está inclinada para fora.
Os sintomas são evidentes quando a deformidade aparece no peito. Ocasionalmente pode haver dor leve, que aparece durante movimentos bruscos e atividades físicas. Nesse momento, é preciso procurar um especialista em cirurgia torácica.
Geralmente, o peito de pombo é uma anomalia não associada a qualquer doença, mas também pode ocorrer com outras síndromes como Síndrome de Turner, Síndrome de Noonan, Síndrome de Marfan, Síndrome de Ehlers-Danlos, Síndrome de Morquio, Trissomia 18, Síndrome de Down, Homocistinúria, Osteogênese imperfeita, Síndrome de lentigos múltiplos, Síndrome de Sly e escoliose.
Tratamento
O especialista em condições torácicas irá diagnosticar o peito de pombo através de um exame físico e, eventualmente, uma tomografia do tórax, que têm o objetivo de calcular a profundidade do peito de frente para trás. Assim, poderá determinar se o diâmetro está acima da média e a ocorrência de escoliose ou quaisquer outras anormalidades dos ossos. Além disso, também pode ser feito ecocardiograma.
Depois de diagnosticado, é escolhido o tratamento para o peito de pombo, que dependerá da gravidade do caso. Nos casos mais graves, pode ser necessária cirurgia corretiva.
A fisioterapia e a musculação são necessárias em todos os casos, como forma de rotina, para prevenção e alívio da dor e para correção da má postura. Ambas atividades precisam de acompanhamento direto de um profissional, uma vez que, realizadas inadequadamente, podem somente mascarar o problema, que irá piorar ao longo dos anos.
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