Por que o nódulo no pulmão merece atenção? O que exatamente ele significa? É grave ou não? Bem, antes de responder a esses e outros questionamentos, é importante mencionar que qualquer alteração no nosso corpo deve ser investigada, porque o diagnóstico correto implica exames específicos.
Geralmente, o nódulo pulmonar é de característica benigna e fica visível nos exames de imagem, em especial a tomografia. É válido acrescentar que, embora a maioria deles não represente perigo iminente ao indivíduo, é imprescindível ouvir a avaliação do especialista, já que cada caso é um caso.
No geral, a causa tem relação com alguma infecção, inflamação, cicatrizes de alguma doença curada no pulmão ou até mesmo por contato com pessoas tuberculosas. Neste artigo, mostraremos como a avaliação é feita e descrevemos um pouco do tratamento. Quer ficar por dentro? Continue lendo!
Quando o nódulo no pulmão é maligno?
Normalmente, o tamanho do gânglio pode indicar um quadro mais sério, principalmente quando as suas dimensões ultrapassam 30 mm. Também há casos bem raros que demonstram a nocividade do nódulo, ou seja, situações em que a presença dele indica câncer no pulmão ou em outras partes do corpo.
Por isso, é fundamental fazer uma avaliação antes de tirar conclusões, afinal de contas, apenas 5% dos casos de nódulo no pulmão culminam em câncer e, geralmente, quando isso acontece, os idosos, os fumantes e as pessoas com histórico familiar são as mais afetadas.
Isso quer dizer que aqueles que não se enquadram nos grupos de risco, na maioria das vezes, estão fora de perigo, já que as chances de isso evoluir para uma neoplasia é pequena ou inexistente.
Quais são os sintomas do nódulo maligno no pulmão?
Os nódulos benignos e os malignos são relativamente semelhantes no tange aos sinais, pois em ambos os casos o paciente não sente dor. Por isso, é muito comum eles serem descobertos “acidentalmente”, em algum exame de rotina que envolva imagem computadorizada.
Apesar disso, nem tudo passa despercebido quando se trata do tumor de pulmão. Logo, é imprescindível que algumas ocorrências sejam levadas a sério, pois normalmente elas indicam alterações pontuais: cansaço, dificuldade de respirar, dor no peito, falta de ar.
Como é feito o diagnóstico?
É comum, nesses casos, o médico (pneumologista ou cirurgião torácico) pedir tomografia computadorizada para avaliar tamanho e crescimento do nódulo. Geralmente, quando o gânglio é benigno, o tamanho se mantém ou quase não altera, diferentemente dos malignos que crescem, modicam o formato, cursam com surgimento de novos nódulos.
Algumas vezes, não e possível determinar a natureza do nódulo apenas com a tomografia de tórax normal. Nesses casos então pode ser necessário solicitar o PET-CT, que também é um exame de imagem — só que mais preciso quando se trata de detectar a possibilidade do nódulo ser maligno. Dependendo dos resultados podem ser adotadas, num primeiro momento, duas condutas: acompanhamento ou biópsia.
No acompanhamento a tomografia de tórax será repetida em 3 ou 6 meses conforme algumas características do nódulo. Já no caso de biópsia é necessário conseguir uma amostra de tecido do nódulo. Isso pode acontecer através de uma punção com agulha guiada por tomografia ou por cirurgia, retirando um segmento pulmonar contendo o nódulo.
Para descobrir se um nódulo no pulmão ameaça sua vida, o paciente precisa da ajuda de especialistas, como o pneumologista, radiologista e cirurgião torácico. A partir do conhecimento multidisciplinar e de uma análise minuciosa, é possível obter um diagnóstico correto e a melhor conduta possível.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho em
cirurgia torácica em Belo Horizonte!