Você sabe o que é pleura? É uma membrana que cobre os pulmões. Além de protegê-los, ela tem outras funções importantes, como ajudar os pulmões a deslizarem sobre a caixa torácica, evitando, assim, inflamações ou lesões. A região subpleural corresponde a área mais periférica dos pulmões, próxima a parte interna da parede torácica ou do diafragma. Nesta região podem surgir nódulos pulmonares, sendo assim, esta área merece ser observada.
Entenda, neste artigo, como estes nódulos aparecem, quais os principais sintomas, como diagnosticá-los e os tratamentos disponíveis.
Origens do nódulo no pulmão
Vários tipos de nódulos podem aparecer na região. Mas nem sempre são malignos. Na verdade, a grande maioria é benigno. Eles podem originar de diversos quadros clínicos. Pode ser uma infecção passada ou cicatriz de alguma outra doença, como tuberculose (doença causada pela infecção de uma bactéria).
Por outro lado, os nódulos malignos, que causam mais preocupação, surgem por causa do histórico do paciente. Entre os fatores de risco, o que mais merece atenção é o tabagismo.
90% do casos de tumores malignos na região estão associados ao consumo de cigarros. A exposição a produtos químicos (asbesto, arsênio e outros) também podem causar a doença. Por fim, vale registrar que fatores genéticos também podem originar o problema.
Sintomas mais comuns
A pessoa que possa ter algum tipo de nódulo no pulmão apresenta alguns sinais, mas eles geralmente aparecem em casos mais avançados, o que pode prejudicar os tratamentos.
Por isso, a importância em colocar na rotina o acompanhamento médico preventivo e abandonar, claro, hábitos como o tabagismo. De um modo geral, os sintomas são: tosse, perda de peso falta de ar e dores na região torácica. A presença de sangue no escarro é também um sinal a ser considerado. Mas, como dito acima, o ideal é um acompanhamento médico contínuo para não chegar a este ponto.
Se você possui entre 50 e 80 anos e fuma ou parou de fumar há menos de 15 anos é ideal procurar um profissional especializado para fazer o rastreamento do câncer de pulmão.
Diagnósticos utilizados
Para diagnosticar o problema, o método mais indicado inicialmente são os exames de imagem, incluindo o raio-X e tomografia do tórax.
Em seguida, se o médico localizar algum tipo de anormalidade, ele poderá solicitar a broncoscopia ou outros exames complementares que ajudaram a entender melhor o quadro. Além disso, a biópsia é outro recurso utilizado para identificar a lesão.
Vale ressaltar que um nódulo não é necessariamente um tumor, mas quanto maior for o primeiro, mais chances dele se caracterizar como o segundo.
Tratamentos disponíveis para nódulo no pulmão
Com o problema caracterizado, o médio terá condições de indicar o melhor tratamento ao paciente. Se o nódulo pulmonar estiver calcificado e pequeno, é sinal que é benigno e, por isso, não é preciso nenhum procedimento para removê-lo, mantendo sempre o acompanhamento médico.
Caso seja necessário fazer uma biópsia existem recursos modernos e pouco invasivos como a punção percutânea guiada por tomografia ou a segmentectomia por vídeo.
Em caso de ser maligno, o tratamento cirúrgico é a solução, nesse caso existem técnicas modernas, como a cirurgia robótica. Após o procedimento pode ser preciso realizar tratamentos complementares, como radioterapia ou quimioterapia.
Cada paciente terá um tipo de tratamento específico para resolver o nódulo no pulmão, de acordo com as orientações médicas.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho em cirurgia torácica em Belo Horizonte!