fístula brônquica

Adenopatias: conheça os tratamentos

As adenopatias são caracterizadas pelo aumento dos gânglios linfáticos, provocadas pela propagação de linfócitos e histiócitos ou pela infiltração de células inflamatórias ou neoplásicas. Os gânglios linfáticos têm a função de eliminar as impurezas e os microrganismos, impedindo-os de invadir o sistema vascular e, consequentemente, todo o organismo.

Quais as causas das adenopatias?

Em crianças, o sistema imunológico vai sendo estimulado pelo ambiente, a fim de produzir anticorpos. Quando ocorre uma estimulação exacerbada, há um aumento incomum dos gânglios. Esse é um processo normal que deve acontecer para maximizar as defesas do indivíduo, no entanto os linfonodos retornam ao seu tamanho e aspecto normal rapidamente. Em outros casos esse aumento pode ser uma resposta transitória a alguma infeção ou inflamação no local, como por exemplo, otite, amigdalite, infeção respiratória, um corte na pele, entre outros. Nesse caso, o aumento se reduz espontaneamente e em até duas semanas. No entanto, algumas doenças mais graves também podem causar as adenopatias, como HIV, doenças oncológicas e alguns tipos de infeção, como a tuberculose. A suspeita para essas situações ocorre quando os linfonodos aumentam muito de tamanho e não recuperam seu tamanho normal após mais de quinze dias ou um mês.

Fique atento aos sintomas e procure assistência médica

Alguns sintomas requerem uma atenção maior do paciente e necessitam de atendimento médico. Entre as condições mais comuns, destacamos:
  • Inchaço dos gânglios linfáticos sem causa aparente e que duram de duas a quatro semanas ou mais;
  • Crescimento dos gânglios, acompanhado de dores;
  • Gânglios com rigidez ou com aspecto borrachudo, ou fixados à pele;
  • Febre persistente;
  • Sudorese noturna;
  • Emagrecimento inexplicado;
  • Dificuldade em engolir ou respirar;
  • Vermelhidão e dor na área afetada.

Diagnóstico e exames solicitados

Para o diagnóstico é avaliado o relato dos sintomas e o exame físico. Caso não seja suficiente, é preciso uma avaliação mais detalhada dos linfonodos envolvidos. Para isso, são solicitados exames laboratoriais, testes sorológicos  e métodos  de imagem, em geral a tomografia. Após essa avaliação inicial, nas situações mais suspeitas de gravidade, normalmente é necessário realizar uma biópsia dos linfonodos alterados. Quando esses estão localizados no mediastino (espaço entre os dois pulmões dentro da cavidade torácica) a coleta de material do linfonodo pode ser realizada através de broncoscopia aliada ao ultrassom (EBUS), ou cirurgicamente através da videomediastinoscopia cervical ou toracoscopia.

Tratamento das adenopatias

O tratamento varia conforme a causa apresentada. A adenopatia em si não é tratada, mas suas causas. Em situações em que a origem do problema não seja conhecida, o uso de corticóides e outras drogas simplesmente para tratar sintomas ou tentar “diminuir” linfonodos podem agravar uma tuberculose ou mascarar os sintomas da leucemia e linfoma e, dessa forma, retardar o diagnóstico. O tratamento para o problema normalmente envolve uma intervenção nas doenças subjacentes, permitindo a regressão natural dos gânglios. Caso o paciente apresente células cancerosas nos linfondos, ele deverá ser avaliado pelo médico oncologista ou hematologista e poderá passar por sessões de quimioterapia e radioterapia.

Autotratamento

Como, em alguns casos, a redução dos gânglios acontece naturalmente, algumas ações podem aliviar os sintomas das adenopatias. Sendo assim, você pode repousar e aplicar uma compressa quente na área inchada e tomar a medicação para dor previamente indicada pelo médico, mas sempre atento aos sinais de alerta já relatados acima. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho em cirurgia torácica em Belo Horizonte!

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