Nas últimas décadas, a tecnologia avançou de forma significativa e esse avanço impactou positivamente diferentes áreas, inclusive a Medicina. A utilização de câmeras de vídeo, a criação de novos dispositivos, o desenvolvimento de novas técnicas e a implantação de recursos óticos são aspectos que transformaram a prática da cirurgia torácica minimamente invasiva.
Hoje, é possível realizar cirurgias de pequeno ou grande porte, para tratar quadros simples ou complexos, de forma mais rápida, menos invasiva e com menor risco de complicações cirúrgicas e pós-cirúrgicas.
Operações que antes eram realizadas por meio de grande abertura no tórax, já podem ser feitas com pequenas incisões, o que reduz o tempo de cirurgia, facilita a recuperação, torna as cicatrizes mais discretas e o pós-operatório menos doloroso.
Quer conhecer mais sobre a cirurgia torácica minimamente invasiva? Continue a leitura e descubra como o procedimento é feito.
O que é cirurgia torácica minimamente invasiva?
Como o próprio nome sugere, trata-se de uma cirurgia pouco invasiva na região do tórax. Desde que esse tipo de operação surgiu, ele tem quebrado o paradigma de que grandes cirurgias demandam grandes incisões. Vale acrescentar que essa cirurgia é menos agressiva, pois o menor trauma cirúrgico está associado a uma menor ativação metabólica e, consequentemente, tem a ver com a redução da ocorrência de complicações.
Segundo estudos recentes, a cirurgia minimamente invasiva gera benefícios estéticos em relação ao processo cicatricial, mas as vantagens vão muito além da aparência! A menor agressão aos tecidos e órgãos está ligada a menos imunossupressão, menos riscos de infecções, menos dor e recuperação mais rápida.
No caso da cirurgia torácica, em específico, as vantagens são ainda maiores, pois na cirurgia tradicional aberta, o acesso à parte interior do tórax é particularmente traumático, já que esterno e costelas precisam ser manejados para que o cirurgião consiga operar órgãos intratorácicos.
Como é a cirurgia minimamente invasiva no tórax?
A cirurgia torácica minimamente invasiva serve tanto para fins diagnósticos como para fins terapêuticos. Ela tem sido usada para a realização de biópsias no pulmão, na pleura e no mediastino.
Em procedimentos de maior complexidade, como a ressecção de um lobo do pulmão (lobectomia pulmonar) e ressecção de tumores no mediastino, a cirurgia torácica minimamente invasiva por videotoracoscopia tem se revelado muito positiva. Ela é feita através de pequenas incisões, pelas quais o toracoscópio acoplado a um sistema de microcâmera é inserido para possibilitar a operação.
Há ainda novas condutas cirúrgicas, como o procedimento robótico. Ele também conta com o sistema de câmeras e permite a visualização em 3D da área a ser operada. Para completar, a cirurgia robótica viabiliza o aumento da amplitude dos movimentos dos equipamentos cirúrgicos, oferece grande precisão, além de garantir menor lesão tecidual. O robô deve ser comandado apenas por cirurgiões treinados e certificados. Vale lembrar que nessa modalidade quem opera o paciente e controla os braços robóticos é cirurgião, sem ele o robô não realiza nenhum movimento.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho em cirurgia torácica em Belo Horizonte!