O linfoma pulmonar é um tipo de linfoma que acontece, primariamente, no pulmão e, normalmente, não é agressivo. É considerado um câncer raro, pois representa somente 0,5% dos cânceres pulmonares.
Você já ouviu falar nessa patologia? Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!
Linfoma pulmonar: quais as causas?
O linfoma pulmonar é um linfoma do tipo não-Hodgkin (tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se propaga de maneira desordenada). Geralmente, atinge pessoas com 60 ou 70 anos. Apesar do diagnóstico dessa doença ser complexo, o prognóstico tende a ser positivo na maioria das vezes. Ainda não se sabe se há e quais seriam seus os fatores de risco.
A condição aparece quando há uma proliferação anormal de células do tecido linfóide do pulmão. Em 90% das vezes, esse câncer está relacionado à mucosa do pulmão.
Quais os principais sintomas?
Diferentemente dos outros tipos de linfoma, o linfoma pulmonar não costuma causar coceira, febre, suor noturno e nem perda de peso. Os sinais dessa doença são mais parecidos com os sintomas de câncer de pulmão. São eles:
- tosse (com ou sem sangue);
- falta de ar;
- dor no peito.
Entretanto, grande parte dos pacientes não apresenta nenhum tipo de sintoma. Isso acontece, principalmente, porque o comportamento do linfoma pulmonar tende a ser de crescimento lento.
Como é feito o diagnóstico e tratamento do linfoma pulmonar?
O diagnóstico dessa patologia é bastante complexo, pois grande parte dos pacientes não apresenta sintomas quando desenvolve a doença, o que torna a procura pelo médico bem baixa nesses casos. Apesar disso, a previsão tende a ser positiva em grande parte dos casos.
Além disso, o diagnóstico dessa doença é bem complicado, devido a necessidade de diferenciar o linfoma pulmonar de uma metástase ou câncer de pulmão.
Os exames utilizados no diagnóstico do linfoma pulmonar são similares com os usados para identificar a neoplasia pulmonar. Deste modo, o paciente é submetido à avaliação clínica e testes como o PET SCAN ou PET/CT, que servem para diagnosticar prematuramente tumores e cânceres em fase inicial. Além disso, podem realizar tomografia computadorizada de tórax, ressonância magnética, cintilografia óssea e biópsia.
Assim, é possível identificar se trata-se de um linfoma primário, câncer de pulmão ou metástase e, logo em seguida, elaborar o tratamento adequado.
O tratamento do linfoma pulmonar pode ser feito por meio de quimioterapia, imunoterapia, radioterapia ou cirurgia. A escolha do melhor tipo de tratamento vai depender das seguintes situações: tamanho e velocidade de evolução e se as lesões estão localizadas ou difusas.
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