Apesar de causar espanto, nem todos os nódulos pulmonares são malignos, na verdade, a grande maioria é benigna. Por isso é necessário entender um pouco mais sobre o quadro e buscar pelo diagnóstico certo.
Quando um nódulo pulmonar é detectado, o médico responsável tenta calcular a possibilidade dele ser maligno com uma série de informações: tamanho, crescimento (se houver exames prévios), aspecto (densidade, espículas, calcificações), quantidade e outros. Nesse processo exames adicionais podem ser necessários e, dependendo desses fatores e da história do paciente, algumas decisões podem ser tomadas.
Entenda melhor cada tipo de nódulo:
Nódulo benigno
Na maioria das vezes, o nódulo no pulmão tem origem em infecções pulmonares ou pode ser até mesmo uma cicatriz de doenças acometidas anteriormente ao paciente, como uma pneumonia e tuberculose.
Nódulo maligno
Já neste caso, um nódulo no pulmão pode ser a primeira apresentação de câncer na região. Esse tipo de tumor está especialmente relacionado com o hábito de fumar, mas o caso não se limita apenas a fumantes ou ex-fumantes.
Se a maior probabilidade for do nódulo ser benigno, as chances de precisar de tratamento são bem pequenas. O médico vai apenas orientar um acompanhamento para descartar possibilidade de evolução.
No entanto, caso haja certeza de que o nódulo seja maligno, a cirurgia é o mais indicado.
As principais cirurgias torácicas indicadas para a remoção de nódulos pulmonares cancerígenos são a segmentectomia anatômica e a lobectomia pulmonar. A recomendação é que esses procedimentos sejam feitos por videotoracoscopia ou cirurgia robótica, ou seja, com cortes pequenos, de forma minimamente invasiva.
E quais são os sintomas do nódulo de pulmão?
Os nódulos pulmonares, por serem pequenos (menores que 3cm), raramente causam sintomas. A existência de sintomas será associada com a causa que produziu este nódulo.
Porém, apesar dos sintomas serem raros, em condições identificadas como malignas podem surgir:
– Dificuldade para respirar;
– Cansaço ao menor esforço;
– Dor no peito;
– Tosse persistente;
– Perda de peso sem motivo aparente.
A melhor estratégia é consultar um especialista para a mais adequada interpretação da condição.
As consultas de rotina são importantes e por meio delas é possível identificar quais pacientes têm indicação de rastreio de nódulos pulmonares, principalmente em casos em que há tabagismo ou um histórico familiar para câncer de pulmão.
Os tratamentos para o câncer de pulmão, podem envolver cirurgias, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e terapia alvo. A definição do tratamento adequado será ponderada de acordo com o paciente, o tipo de câncer e a extensão da doença.
E vale ressaltar que neste momento de retomada pós-pandemia, a avaliação do sistema respiratório pós-Covid-19 também é recomendada para analisar possíveis consequências da doença.
O acompanhamento periódico ao seu médico é importante para acompanhar qualquer tipo de nódulo que possa surgir, além de auxiliar a reduzir as chances de reincidência do câncer – caso o paciente já tenha sido acometido pela doença.
Nós do BH Tórax reforçamos a importância nos cuidados da saúde e na prevenção dela. Nossa equipe estará sempre à disposição para auxiliar!