Peito escavado

O que é peito escavado?

O nome científico para peito escavado é pectus excavatum, que é uma malformação congênita em que o osso do esterno apresenta uma depressão no centro do peito, entre as costelas. O peito afunda, causando uma deformação da imagem corporal, o que afeta a autoestima e pode provocar alterações psicológicas na criança. A doença não oferece risco de vida.

Existem casos em que o problema é diagnosticado logo após o nascimento, mas o mais comum é o desenvolvimento durante a adolescência. Por isso, o tratamento só é feito nessa fase, após o crescimento.

Causa

Trata-se de uma má formação congênita, ou seja, destinada a ocorrer desde o nascimento, e é mais comum quando existem casos na própria família do indivíduo. Acontece por um crescimento excessivo das cartilagens que ligam as costelas ao esterno e acabam por “empurrar os ossos para dentro”.

Tratamento

A cirurgia é o único tipo de tratamento para o peito escavado. Ela é realizada para corrigir a imagem do indivíduo e para ajustar a recolocação de ossos no local correto. Pode ser feita de duas formas, que dependem da idade e da gravidade do quadro, uma cirurgia aberta ou uma cirurgia minimamente invasiva.

A cirurgia aberta também é conhecida como cirurgia de Ravitch. É realizada em casos moderados e graves, com duração de cerca de seis horas. A técnica utilizada é um corte horizontal no peito para remover a cartilagem que liga as costelas ao osso do esterno. Assim, o osso retorna para sua posição correta.

A cirurgia minimamente invasiva também é conhecida como cirurgia de Nuss. É realizada em casos mais leves, com duração de cerca de duas horas. A técnica utilizada é de dois cortes pequenos por baixo da axila para inserir uma barra de metal entre um corte e outro, de forma a empurrar o esterno até a posição correta.

Depois da alta, são necessárias consultas frequentes para o médico fazer exames que avaliem se o esterno continua na posição correta. Nesse período, o indivíduo fica em observação para verificar sinais de infecção ou rejeição do material cirúrgico deixado no corpo, como inchaço ou vermelhidão no local dos cortes, febre acima de 38ºC e cansaço excessivo.

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