A pneumonectomia, ou pneumectomia, é um procedimento que envolve a retirada total do pulmão, no caso de o tumor estar situado nas proximidades do centro torácico.
Essa modalidade cirúrgica está entre as principais recomendações para o tratamento do câncer de pulmão. Porém, é preciso destacar que é tido como um procedimento de exceção, ou seja, a recomendação da pneumonectomia precisa cumprir alguns requisitos muito importantes. Dentre eles, o de que o tumor tenha dimensões consideráveis ou que sua existência esteja comprometendo a artéria pulmonar ou o brônquio.
É por isso que, em muitos casos, o médico, antes de usar esse procedimento, opta por reconstruções do brônquio ou da artéria, com o objetivo de poupar o paciente e analisar a viabilidade de uma cirurgia menor.
Recuperação após a cirurgia
Antes de tudo, vale ressaltar que qualquer pessoa consegue viver de forma completamente saudável com apenas um pulmão.
Ela terá que aprender a viver com algumas limitações, evitando atividades que exijam um pouco mais do corpo, a exemplo de alguns exercícios físicos. As restrições, geralmente, levam em conta todo o conjunto físico da pessoa, como peso, condições do coração e da musculatura.
De fato, o retorno às atividades ocorre de forma de gradual e, na medida em que isso ocorre, o pulmão que ainda permanece começa a compensar o que foi retirado.
Antes de o paciente receber alta do hospital, o médico responsável por seu tratamento passará todas as informações sobre cuidados, agendando ainda uma consulta avaliativa.
Já o paciente precisa ter consciência da importância de seguir todas as recomendações passadas pelo seu médico, especialmente aquelas relativas aos cuidados que deve ter nessa fase pós-cirúrgica. Esse ponto deve ser levado ainda com mais rigor quando o paciente tem a possibilidade de ir para casa mais cedo.
Além disso, como alguém em tratamento e que passou por uma cirurgia desse porte, nenhuma dúvida deve permanecer. Por isso, ele pode — e deve — perguntar tudo ao seu médico: como cuidar e fazer os curativos, como deve ser o repouso, o tipo de alimentação e como preparar, além de outras questões, como a prática de exercícios físicos e a aptidão para o retorno ao trabalho.
Riscos da cirurgia
Da mesma forma como acontece com outras modalidades cirúrgicas, a pneumonectomia também tem seus riscos. Porém, as complicações no período pós-cirúrgico e de recuperação dependerão da situação do paciente e dos cuidados que ele tem — infecções, inflamações, dores etc.
O paciente poderá perceber a evolução positiva de seu quadro em um período de semanas, sendo que, após alguns meses, ele já estará completamente restabelecido.
Por outro lado, se ele tiver alguma doença antes da cirurgia ou vier a adquirir algo depois dela, que possa afetar o funcionamento do pulmão, ele terá maiores dificuldades, como falta de ar e restrições um pouco mais amplas.
Por fim, é muito importante que o paciente que passou por uma pneumonectomia tenha atenção a alguns sinais que podem surgir no período de recuperação e que indicam que o médico deve ser procurado. Dentre eles, a ferida da operação ficar inchada, dolorida ou sangrar, se tiver febre, dores torácicas, falta de ar cada vez maior e tosse prolongada.
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