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Tabagismo: o que é, riscos e tratamentos

Você sabe que o tabagismo provoca doenças, certo? Mas sabe que ele, por si só, também é uma enfermidade? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é considerado uma doença crônica, já que causa alterações emocionais, físicas e comportamentais nos fumantes.

O hábito de fumar é, sem dúvida, muito arriscado. Só para ter ideia, a fumaça do cigarro tem aproximadamente 4.700 substâncias químicas que são muito nocivas para o organismo e pelo menos 50 delas possuem potencial cancerígeno.

Todos os anos, cerca de 7 milhões de óbitos são causados pelo tabagismo, o que representa 1,4 trilhão de dólares de custo mundial em saúde e uma enorme perda de produtividade para os governos. Só no nosso país, mais de 400 pessoas morrem diariamente por conta do hábito nocivo de fumar. Quer conhecer o tabagismo mais a fundo, descobrir seus riscos e melhores tratamentos? Continue lendo este artigo.

O que é tabagismo, afinal de contas?

O tabagismo é a dependência química de nicotina, substância contida no tabaco. Os derivados de tabaco podem ser consumidos de diferentes formas: inalado, mascado, aspirado ou absorvido pela mucosa oral. Independente da maneira de consumo, qualquer produto que contém tabaco pode viciar e elevar os riscos de desenvolvimento de doenças.

Quais são os riscos do tabagismo?

Tabagistas estão expostos a muitos riscos, a começar pelo câncer pulmonar. Incrivelmente, o cigarro é responsável por até 90% dos diagnósticos de câncer de pulmão. Além disso, pode ter relação com ataques cardíacos fatais, tumores na cérebro, esôfago, estômago, pâncreas, intestinos, fígado, bexiga, rins, boca, faringe e laringe. Além disso está relacionado aos acidentes cerebrovasculares, infarto e obstruções arteriais.  São mais de 50 doenças diferentes causadas — direta ou indiretamente — pelo hábito de fumar.

Quais os tratamentos possíveis?

O tratamento para o tabagismo deve ser multidisciplinar, incluindo o uso de medicação que atua sobre a vontade de fumar, a terapia de reposição nicotina, além de acompanhamento psiquiátrico e psicológico. A frequência a grupos de apoio e a prática de exercícios também podem ser muito úteis no processo de recuperação do tabagista.

A nicotina presente no tabaco é uma substância muito poderosa, que atua no sistema nervoso central de forma similar à heroína, cocaína e álcool, porém chegando ao cérebro mais rapidamente: de 7 a 19 segundos. É por isso que o início do tratamento é muito difícil e demanda suporte mental. Com o acompanhamento adequado, a tendência é que as dificuldades para abandonar o cigarro sejam menores a cada dia.

Lembre-se de que a automedicação é contraindicada e somente especialistas podem prescrever o tipo de fármaco adequado, assim como a dosagem e o período de tratamento seguros. Se você é fumante, faça exames constantes para se certificar de que não possui nenhuma doença pulmonar. Caso alguma enfermidade seja diagnosticada, inicie o tratamento o quanto antes.

 

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como cirurgiões torácicos em Belo Horizonte!

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